Friday, December 28, 2007

Ola como estas?
Estou bem obrigado!
E esse fim de ano ?
Mais um...
Então que seja mais um bom ano!
Obrigado. Para ti também...
Até manhã!
Até para o ano!

Saturday, December 22, 2007

007

Aproxima-se o natal...Aproxima-se a veracidade de uma paz si nica e incompleta, alguns param para pensar que o Natal é apenas o principio do fim de ano...Revista saudosista, filmes que ainda não chegamos a ver...O principio de um final de um ano completo, até eu caio no erro de separar este ano do outro como se não fosse tudo parte da minha vida; apenas a catalogação deste cérebro social de um todo... E quando paro para contar os kilometros percorridos a viagem foi longa e comprida, com muitas pessoas novas á mistura que me acompanham para sempre na minha vida eterna, as vossas faces vão se tornando mais desfocadas mas o amor e alegria de vos ter conhecido é completo.
Nunca fui talhado para ser delegado, o tempo percorreu os fios deste computador á medida que a minha presença era cada vez mais falsamente assinada com canetas desconhecidas e folhas nunca antes vistas...Pequenas idas à praia, almoços confusos, aulas de um dia solarengo, encontros casuais, confusões mensageiras, um teor ate então aprendido na preguiça da manha, depois...acompanha-se o ritmo da viagem e a experiência do adeus...Adeus que me vou embora agora , embora não queira ir já embora, agora vou-me embora agora , parto sem dor...Para sempre Sérgio, para sempre as letras das musicas desconfiguradas da certeza das suas emoções, para sempre , ainda icognitas de um presente que ainda não aconteceu, por hora virtual...We are monsters...
Para o fluxo deste verão, para sempre. Para sempre a putinha, o passarinho, a winnie, o teco, o fight club que não acabou no ringue, a prima e a tou-te a ver, a secretaria depravada e o leopardo amarelo. Para sempre a tarde naquela torre por cima do verde, o meu melhor lugar de escape actual, para sempre aquela tarde final a desenhar apenas o queríamos ver, eye to eye a sobrevoar Beirut vezes sem conta no silencio e na paz de todo aquele momento sempre tão presente, na fuga da torre e da pizza , no encontro da plenitude de o desenho ser apenas aquilo que nós queria-mos que fosse. I was so far way and nobody went there to visit me, it was so fucking great. I Just love it... Quase que cresci, sinto o peso no pescoço de ter voltado enquanto ainda não tinha voltado mas a praia nocturna deste pedaço de rocha atlântica foi mais forte. Cai no vicio deste espectáculo circense de saltos megalomo-nos, sempre desconfiados da veracidade deles por ser tão longe da vista e tão perto do coração...

Para sempre o velhinho, que me seguiu no caminho de regresso cambaleante e me obriga a fixar-lo no olhos de cada vez que me vejo a fazer de velhinho depravado.

Thursday, December 13, 2007

Hoje o sucesso de ontem sabe-me a derrota de amnhã
Ainda ando aqui...sem realmente saber se aqui estou ou se por aqui passei.
Tenho pouca luz em casa porque a noite é mais atraente, vejo-te a entrar e a sair sem que as nossas palavras se cruzem,,,e depois pergunto-me se algum dia nos vamos conhecer realmente, tu la longe , eu aqui tão perto...

Sunday, November 25, 2007

Ainda não te encontrei poeta...
Ainda não te vi, flor...
Ainda não vi o meu sangue, no carinho do teu toque.
Já encontrei um pianista...
Já conheci um padre...
Já me vi nos teus braços de amor, no olhar das tuas costas.
7 : 24 ... Á quem se levante para ir trabalhar...

Dia 26 ... O senhor que estava sentado no banco , esteve lá 3 dias até que algo o levou . Deixei-o la no dia 22 por volta das 11 da noite, voltei a vê-lo nos dias seguintes, hoje já la não estava...Têm uma boa viagem, espero voltar a ver-te.

no meu proprio corpo

ontem á tarde...clandestino
hoje de manhã...clandestino
amanhã á noite...clandestino

O estranho mundo de jack fica aqui no meu sentimento , agora de persuação...Chegou agora e ainda não estou curado, a anestesia desta trampa decidida de configurações de vida...Alguem mente, desta vez não fui eu...O meu real é cada vez mais perto do real...Obrigado mãe!!! Clandestino no meu cerebro...Já não luto, combato por mim agora neste Rés do chão longe das alturas da torre, deixei a minha vida entre a terca feira e o sabado...Como te saudo , nesta saudade de desenhar na mesa redonda ( já sabes, os passos avançam mas as guerras de agua ficam lá no silencio daquela casa que tanto têm marcado a minha vida )

E tu jacinta que te vais, sem sequer subirmos estas paredes tão faladas...amanhã ? Mas é que eu nunca sei o teu nome ? Posso chamar-te ????? Quando volto a ver-te ? Carrega-mos o peso deste vicio até quando ?

Amanhã já é hoje...Clandestino. Ainda sem relatorio.

Wednesday, November 7, 2007

Quero ir ao encontro do teu espaço, sei que tu ficas neste relatorio embora não seja mencionada...As fotografias são apenas copias destes cadernos onde repeti-mos a visualização do dia condenado á saudade...AAARRRRHHHH...A pizza na explanada, onde fica a nossa casa que nos enche a sinopse da vida, o céu não tens nuvens, o sol brilha e este verão que é natal , não ajuda á preciosidade de voltar a esta vida que não é igual...Agora eu sei que este espaço não é redondo e que todo o cabimento do desenho é inculto...Confesso...Ainda não voltei a pegar nas canetas, não deixo o caderno em casa porque ele não sabe ficar sozinho...Tenho de voltar, não é verão de ferias, ja não sou desconhecido, tenho de voltar a ser territorial...Tenho de me calar...Desculpa Sérgio , mas eu não sei cantar e por vezes canto como se falasse...Romantismo Barroco acusado no primeiro ano...Ainda não acredito...Estou sentado cá em baixo , emquanto vejo o trapezio balouçar, as cordas parecem romper, parece que alguem as corta, parece que alguem quer que cais em cima de mim !!! Corro, corro, corro...E não chego a lugar nenhum

quase que volto

Aqui a mesa redonda e o acariciar do gato começam a ser o revoltoso retorno do saudosimo nacional...Odeio estar bem onde não estou. Estava tão perto da chegada e agora este retorno é uma constante negação.

Monday, November 5, 2007

Mitte u there, but i got to pinate first

Quase ninguém viu na saída , mas o sentimento comum era quase comum...
A despedida repartiu-se nos vários dormitórios, nunca sem o drama nocturno do desespero do adeus...Não são saudades, são rotinas redondas arredondadas entre o caminho que separava uma casa da outra. Ainda não cheguei de um sitio onde nunca cheguei a ir...

A guerra continua, não para mim ou para os meus camaradas. Para os outros incultos da sabedoria da selva começa hoje e acaba amanhã o período de quem não esta lá.

Acordo tarde, corro para o comboio que não se demora, vou a correr, subo e desço as escadas e não te encontrei na explanada cá em baixo, talvez no meio da sala, dentro do frasco de musica, nos desenhos que eu e tu ansiá-mos pela hora de jantar...Do you pizza today ? Enches-te cadernos de fotografias didácticas e depois caímos nas animações de nós próprios no centro da luta, hoje a ouvir bob dylan...A torre, a sesta no meio da torre, la em cima enquanto se anima cá em baixo uma mistura de luz e sombra, divididos pelos atlier´s que nunca frequenta-mos... Fugi-mos da historia desencantada para correr para a árvore que revela novos pedaços de fruta a cada estação, todos correm, vamos todos ouvir aquele som desmiturado, não enquanto o passarinho não se despachar...Horas de entusiasmo contido á espera do rebanho , aquela ovelha negra demora o tempo necessário, vamos todos em rebanho, dois ou três de cada vez, ainda mal cheguei...Tou-te sempre a ver, ontem vi o teu namorado, o periquito estava constipado, desci a correr, fugindo do velhinho, sem o frio da valeria, subi as escadas de madeira, levei com as chaves na cabeça, a ligação ao mundo estava ocupada, trazia um saquinho que era sempre o mesmo, o frigorífico estava cheio, o gelo partiu-se aos bocados, shot´s de musse de gommybears, alguém se desprende da noite enquanto um outro acorda pela noite dentro, cada vez mais longe e mais perto... Sou dono de um caderno inacabado que não concebe desenhos deste sitio...Entre as fotos diarias as memorias em branco são tubos de informação perdida.

6 meses com mais 10 quilos, um por cada um, alguns mais pesados que outros.

Mitte u there, but i got to pinate firs´t...

Tuesday, October 23, 2007

As ultimas lutas

Consegui um espaço, isto tá uma batalha campal nesta casa de mil pessoas, a net é uma luta furiosa como na rua, vou ficar a noite inteira a escrever... Este espaço esta curto de assemblages, tudo encaixado pelos quartos e pelas salas, tudo a ir-se embora de um sitio onde nunca pertence-mos, tornamo-nos intimos no momento da despedida , seremos velhos combatentes nesta guerra de posiçoes, a vontade de ultimar o que nunca visita-mos torna-se urgente.


Senhores e Senhoras bem vindos a este primeiro dia do campeonato de lutas injustas. Neste ringue aceita-se todos os estilos de derrubar o adversario ,aceita-se qualquer genero, aceita-se estilos contemporanêos do sec XX ,baldes de agua fria, garrafas partidas. comprimidos para aumentar a estadia, e todo o tipo de truques possiveis para tornar este combate o mais violento possivel. Aprendizagem a crú !
Espera-mos sangue, muito sangue, dentes partidos, ataques com malagetas e K.O.´s dramáticos...
www.mitteafight.blogspot.com

Saturday, October 13, 2007

Pensao Ferreira

Fico aqui sentado á espera do relatorio mensal, o meu pedaço de neuronio , recusa-se a assimilar os factores do fim proximo...Entretanho-me a recordar os zombies que acabei de visitar, fui encontrado marcado com a Jean que mora no meu desenho, tocavam zombies enquanto me agarrei ás bebidas que não deixavam de aparecer, sons sonidos, e envelopes de acordes milimétricos de suspeitas de um som para o outro, sons suspeitos da conometração daquele espaço, encontrei zombies antigos, sobreviventes desta nossa guerra de Quadros verdes sem sentido, encontrei outros zombies, outros quase que reconheço, não fico muito tempo sozinho no meio deles sem os camaradas de guerra, imigrantes desta luta condicional.
Estou mais rico, a minha pensão tem cada vez mais irmãos , acumulam-se as despesas da sonoridade, irmãos que não dizem não ao proprio irmão é sempre uma atittude respeitavel. Estou mais rico!!! Obriga-o a dormir no sofa que isso passa-lhe, diz-lhe que a almofada do kif esta vaga !!! Estou mais rico porque o segundo paga á semana !!! Não é ? Sua Puta !!!...
Domingo de manhã acordo a constituir o resto do relatorio de ontem, ja o nego á tanto tempo que a virtude desapareceu no entretanto...Hoje poupei, bebi das cabeças vazias dos humanos petrificados que os zombies seguram... Estou mais aqui que ali, ainda não sei onde me prenuncio neste momento de riviravolta, estou quase lá , agora á espera de estalo, estou quase lá a mentalizar-me no meu pai que esta cada vez mais novo, tenho saudades dele, quero o retrato dele pronto para o grande dia, este sera feito na ressaca dos zombies. Eu ja sei o que me espera. Acordei e fui descafainado pela Mata Hari, Voltei a adormecer, sonhos cor de rosa. Paro como se parasse por momentos... Não consigo parar...Desloco-me, alimento-me, ainda estou aqui, à procura da delicadeza do ser, envolto em sofrimento imposto, a brincadeira do momento é a crueldade dos dias seguintes, sou um viajante clandestino, não pago bilhete, sorriso ao pica, desloco-me pouco para ninguem reparar em mim, faço cada vez menos barulho, i´m teaser of your idea . Ainda não sei o que me espera enquanto não esperar, estou absorvido pelo paradoxo da espera, sera que já esperei metado do tempo, enquanto espero, espero por quem ou porque ? Porque espero ?

Ouvi dizer que o espectaculo ia abrir, novo salto, nunca antes tentado, um cartaz tentador, Sem rede ?
Quando cheguei a casa, perguntei ali a quem passava por uma rua, :- sabe é que eu já morei aqui... Acho que agora se chama pensão ferreira. Sabe onde é ?

Thursday, October 11, 2007

Quase mais alem deste sitio !!!

A guerra é fria e continua, quanto mais verde me sinto, mais filmados ficam os zombies, O dia de ontem foi mais longo, durou ate ás altas horas da madrugada, um caminho longo entre o descanso e a espera...Fiquei no quartel general, estruturei planos de guerra ate altas horas da madrugada, pensei verde e encontrei uma vontade de encontrar...Cansado "mi bida nom bale nada" um grito de guerra que a winnie projectou no meu combate, enquanto combatia murmurava o ditado e debatia-me ferozmente, escapei depois do almoço, quase de noite, escapei-me para casa dos russos, á procura de heroina que ajude a deixar de sonhar com zombies de facas na mão e cabeças cortadas, ás veses vejo pessoas a saltar de pontes; outros sonhos. Acordo primeiro, levanto-me depois, ainda me paro no paradoxo da espera...

Uma noite inteira a fugir de leões é dura, mas isso são corridas nocturnas de quem nao têm nada para fazer durante o dia. Ontem não houve espectaculo que me levasse para longe dos zombies!!!

Encontro-me á espera da minha camarada, ela chega e fugi-mos para uma nova torre, acomodamo-nos nos desenhos paisagisticos de quem ali permanece...A torre de belem tem uma porta fechada em historias de combates contra barcos e caravelas, baixa-se a ponte levadiça e o comforto é habitual...Tou quase a acabar este serviço militar na luta contra os zombies, outros terão que continuar esta luta, esta torre têm cada vez mais historia, hoje esta pintada de luzes nocturnas das arvores circundantes...Quase que adormeço...Quase mais alem deste sitio...

Monday, October 8, 2007

For a minute there, I lost myself, I lost myself

Sonhos Cor de Rosa de uma dona de casa

Os Zombies entalavam-se na caixa amarela, desapareciam e deixavam a arena vazia, fiquei ali mais um tempo é procura do meu filme, será que existe ? Hoje sem filmes, hoje muito real porque a dona de casa andava lá tão perdida quanto eu, ela sem certezas, eu com uma semi certeza, sem filmes...Ficá-mos ali mais um tempo nas palavras frias daquela pista de kart´s desligada. Um zombie que nos mandou embora, ainda menos bebado que nós, palavras e mais palavras enquanto a caixa de sardinhas amarela nos levava para o fim de linha...Presos a um horario encoberto, um outro zombie á procura do horario acabado, esperava-se mais um pouco, encavalita-dos um no outro...A pé se faz o destino cumom, um pouco ás cavalitas de outros zombies de flanela...De volta a casa...De volta ao corpo cumom, de volta ás velhas do restelo que comentam e descomentam a realidade sem filmes...O resto incognito para elas todas...De manhã os zombies trabalhavam sem descanso, maquinas maquinais em destruiçao momentanea...Sentado á janela, pensava no futuro inteiro daquele dia, encontrei o gato malhado no pais das maravilhas e ela pediu-me desculpa, só porque quase o obriguei, ainda não tinha limpo os perdigotos inocentes da minha boca...Talvez agora este gato compreenda que sou tão orgulhoso como ele, não tenho culpa que ele tenha acordado a meio da noite porque a sonoridade éra uma multidão.
De volta ao mundo, a realidade dos dentes, a caminho da verdade, um pequeno roubo enquanto não se corre á hora marcada!!!
Um telefonema honesto...Se alguem decidir eu fico cá lá em cima entregue ao meu destino sem corda, comecou a chover, a parede torna-se escorregadia, eu agarro-me para não cair, tou muito gordo para escalar extrapumos, o teto vai ser uma dureza...Não entendo textos brasileiros, espero que não sejam censurados!!! talvez explicados...Hoje os zombies não trabalham, eu tambem não...Vivo de ressaca de uma bebedeira que não tive porque a minha dor de neuronios não necessitou de um benerom para passar... Roupas rasgadas na cozinha enquanto o calor da casa da arvore éra um nevoeiro que tapava os olhos das velhas do restelo...Pé ante Pé ate a um sono cumom, todos dormia-mos, hoje sem desculpas... Amanhã o dia é de dentes e bailarinas...Sem filmes é tão bom para mim como para ti...Se és tu que fazes o sol brilhar, sou eu que fico mais vermelho de cada vez que me pico com agulhas de apuncultura...Não tive chance, desmarquei-me do Uno...Ainda me vais explicar passarinho de quem é a tua saudade. O que ? A casa da arvore esta livre de zombies...Até que emfim !!!

Monday, October 1, 2007

Acordei agora, cheguei á pouco de Campanha, vim de Santa Apolonia...Acordei agora !!!
Cheguei de uma casa onde os zombies se juntaram para se celebrarem no festim orgiaco com que se deliciavam com os seus proprios cerebros.
O passarinho tem a mania que tem asas, sentado la ao fundo feito jumenta, quem a viu e quem o ve ! Relaciona-se, no bem que lhe faz a variedade da caixa de fosforos.
Muitos seres estranhos vestidos de maneiras estranhas, sentados em filas redondas e curvilineas da distancia do bar ás escadas tabagisticas, uns la dentro que vem ca para fora porque nao fumam. Sentados ca fora, todos juntos, menos alguns...Descricao da situcao...Alo, je suis de Senegal, allo, ja ne pa sprechen kein deutsch, do you compris pa, corto circuito, ma como ?
A dona de casa embebedava-se com a ressaca do fim de semana, a minha prima estava toda gira, a putinha e a prima rossavam-se uma no outro...
Um pequeno teste no meio da mata enquanto a winne chegava e almocava , ressacada ainda dos tempos claustrofobicos , eu vejo-a la de baixo , ela na torre a competir com as nuvens que a rodeiam, sementes de um futuro proximo ; de volta á festa a comunidade imigrante debatia-se em conversas marroquinas, uns ás cavalitas de outros sentados na maquina fotografica .Momento kodac, menos um segundo de visao...Comida, muita comida, restos de restos que os zombies cambaleantes deixaram de lado no prato...Comida , muita comida. Vamos todos embora no comboio dissovelvente , podia ficar aqui, mas os que foram à frente , chegaram depois do que partiram atrás. Abracos e ate manha... Teclado alemao é uma merda para escrever em portugues !

Tuesday, September 25, 2007

cada sitio longe de outro sitio

Demorei aquele extra tempo porque a noite de ontem foi como ontem, mais longa na repetição deste imitação.Hoje fui para um sitio apanhar uma cena que me levou a outro sitio, neste sitio fiquei mais tempo do o que devia, sai desse sitio e voei para um espaço que tinhas muitas coisas, levei algumas e montei numa avalanche de gente que se dirigiam na mesma direcção, cheguei ao meu sitio, demorei um pouco, mas depois arranquei bem, um atrás do outro, depois parei porque achei que devia parar, não devia ter parado, devia ter chegado a este sitio mais cedo, devia ter feito tantas coisas que não fiz, só porque não...Depois da paragem , não fiz mais nada, caminhei de volta á arvore, subi, fiquei mais um bocado, gostava de ter ficado mais tempo, voltei a este lugar, com o gato a controlar-me os movimentos, descobri que têm um irmão gemeo, ainda não chegou ninguem, amanhã, quero chegar a horas para poder começar bem, tenho neuronios para depositar e relatorios por acabar...um convite na minhã mão...Ainda por enviar, outros textos para escrever, tento manter-me actualizado diariamente, mesmo que tu não possas ver...O caminhante diambulante dentro de mim, anda rapido para não se atrasar na sua própria vida. Eu não desisto, eles tambem não !!!

Thursday, September 20, 2007

Frames e colagens de pegadas verdes

Isto aqui passa mais rapido do que o que parece; ate se parece com zombies astutos de actos indefenidos, que se tornam amigos uns dos outros para mais tarde recordar...Animaçoes do lado de cá da mesa. Os duros ou os mais fracos...Os zombies controlavam, Eu quase que éra zombie juntamente com a Winnie. A putinha armada em cão selvagem, fui montado por um passarinho ! Tudo aglomerado em pequenos frames de divertimento longe da balburdia comum; o dia ajudou; os zombies tambem.
Quando acordo , mais tarde do que é habitual o dia parece estar quase a nascer, a noite é ainda uma criança, não sonho porque sou fraco, não sonho porque não acredito na força da vontade. Ontem sai a correr para um sitio que por vezes não conheço, é maior a ansia de me perder nos cantos alcolicos deste cemitério, fujo para os sitios acostumados a presenças vivas. Passeio pelo espaço ate que volto á rotina do dia perguiçoso, começo la em cima para voltar a subir, quase não se produz, quase não se actua, muita imaginação neste corpo diambulante sem força de acção... Amanhã o dia prepara-se longiquo, á espera da vontade de acreditar na vontade de terminar sem que me farte no final; quase; quando estiver quase no fim. Quando chegar esse dia, não me quero ir embora, ja sei de quem é que vou sentir nostalogia. Mais uma vez, maldita vontade de só estar bem onde não estou. Quando é que volto ? Quando é que permaneço ? Por agora os zombies prendem-me a esta carne morta de linguagem colada. Até manhã camaradas. O dia de hoje foi quase igual aos outros, frames diferentes, familia, suores asiaticos, cafés na esplanada, cigarros na torre; o meu dragão ficou perdido na selva, espero que não tenha frio á noite. Isto aqui ainda é verão mas não parece.

Thursday, September 6, 2007

A preto e branco

Os zombies são lentos, eu sou ainda mais, movimento-me tão devagar que eles própios não notam a minha presença na deles, acordo devagar, ainda mais lento do que o meu movimento andante, acordo sem saber que acordo porque me movimento para fora da cama...Depois existem dois rumos, a agua pixelizada de azul, ou o conforto da sala enquanto se espera por um copo de leite, o gato esta a tentar passar á minha frente na fila, luto cuidadosamente para não o magoar, ele ainda não pos a unhas de fora...Não tenho arranhões, apenas borbulhas do velhinho. Comida zombie, feita de zombies que ja não servem para nada, a não ser alimentar outros mortos vivos...Quem eu ? Um zombie? Talvez quando me sento em frente ao vidro la de fora e vejo telenovelas diarias de sucessos e fracassos urbanos. Estou atrasado, não fui depositar o meu cerebro ao banco, tenho um molho de neuronios na mão porque o senhor do talho só tinha trocados, e eu que queria tanto um quarto de cerebro. Estou atrasado, cheguei primeiro que a Maria...Life is good...Pequenos rasgos de sol entre as videocassetes da Maria...Estou á espera dela enquanto um pequeno zombie se senta á minha frente, quase que falando a lingua comum. Pàra-se a ele proprio nas palavras que desconhece. Bebo o meu cafe, fumo demasiado enquanto não me paro nas tubagens do meu caderno, pequenas palhinhas de tinta, pequenos pedaços de imaginação posterior. Eu subo esta casa enquanto a maria fotografa, depois ela desce enquanto eu fotografo, quase que podia-mos ter feito o nosso trabalho assim, uma diaria de escadas ascensoras de descensoras fotografadas repetidamente neste dia de escadas rolantes. Hoje eu, amanha ela, amanha eu, depois ela, ou mesmo ao contrario tambem pode ser. Vou-me embora...Vou um pouco mais leve, mais fumado, feito salchicha alema, não vou la a casa, existem zombies que eu nao quero ver, espero que ela traga o passarinho ate minha casa. Poquer...O passarinho tem medo de jogar com os objectos reluzentes que guarda no ninho, a Maria quase que ganhava, O kosta quase que se viciava.
Um novo acordar, hoje talvez suspenso do mundo la de fora. Vou ao Penny rezar um pouco. Vou á rua para ver se apanho cor, porque desde que sai da cama este preto e branco ainda não me saiu da pele.

Sunday, September 2, 2007

hoje

Hoje brinquei no meio dos zombies mais velhos, deixei-me passear nas areas azuis que se enquadram nos seus cemiterios

Saturday, September 1, 2007

horas incertas em pensamentos translucidos

Quando aqui cheguei a vontade de zombiar por entre os espaços mortos, era uma eterna resposta á minha ansiedade. Sentei-me a comer comida morta , enquanto me encostava na transparencia dos aviões. Espero que a gente não se perca. Esta masturbação mental em que a vila zombie se enquadra , deixa-me nervoso e saudosista. Eles não podem contar comigo, porque eu mal percebo o que eles dizem. Cheguei aqui e começo a perder-me nas palavras soltas, nas vontades de outros blogs, na insestiênçia da mensagem enquanto gesto real virtual desta mistura de sensações... Hoje paro aqui e não consigo parar enquanto a vontade interna nao se conseguir subrepor a vontade visual. Tenhos pensamentos soltos, ainda acordo na distracção do dia util. Ja sabes que nao precisas de pedir desculpa...
Durmo muito para voltar a apanhar sol, a minha imaginação abraca-me e envolve-me, nao tenho frio , o meu calor em ti é imenso...Durmo na noite.Acordo de manhã para me devolver á azafama dos zombies, ainda não voltei a entrar nas horas permitidas para divgar nas multas incertas de um certo lugar.

Thursday, August 9, 2007

Sem tema, porque o real nao existe...

São tantos os desejos de realidade, que a ficção se mistura neste eterno circulo de aventuras...De manha o sonho da presença e o outro lado do corpo éra apenas outro coração a bombear sangue de outra pessoa. São duas pessoas que filtram o meu desejo de ficção, ordens de dentro que nao me deixa agir...Aqui a consciênçia é pesada porque a ficção também conta...só não é justo que tudo isto seja apenas ficção...E tu tambem sonhas com outras pessoas ?

dois passos para tras, um passo para a frente...

Hoje, como sempre acordei um pouco mais tarde, é apenas o reflexo de me ter deitado um pouco mais tarde. Os cubiculos são exactamente 3... Um para a maria, outro para o jose e o outro é do kosta...Completamente iguais, substancialmente diferentes; apareceu um passarinho á janela que não gosta de reflexos, é até divertido...Lá em cima faz-se uma pausa dos zombies, esta matança tambem cansa, esta continuidade em prosseguir no caminho alcatroada faz lembrar a cobardia de outros tempos, por vezes ainda tão presente... Já não sei sentir outra vez...O caminho para casa é cada mais perto...Onde está a minha casa? Longe de alguem a quem chamei casa...Sinto-me um lobo solitario que não consegue viver sem a sua matilha...Onde estão os meus amigos imaginarios ?

Voltei à cama...Um pouco mais tarde, como os desejos de alguem que aqui não esta... A susana apareceu-me do outro lado da cama e disse-me que o meu cabelo estava mais curto e deu-me um beijo de boas noites...

Wednesday, August 1, 2007

Voltei a esta casa.

Hoje acordei com pensamentos de outrem, alguem com quem não se deve sonhar, alguem desaparecido...Hoje acordei um pouco mais cedo; acredito na vitoria com sensações de derrota, perdido finalmente como sempre quis! Inocente ? "Inocentes são os culpados de outros crimes."
Levantei-me e já os zombies zombiam ao meu ouvido, eternos trabalhadores da culpa comum, preparavam-se para se alimentar nos cerebros uns dos outros com conversas e desconversas da vivênçia comum; levantei-me de devagar, alimentei-me nos recados que uns dão aos outros...Desci cá a abaixo, á espera de saber notiçias do mundo...Depois esperei enquanto pensava com pensamentos de outrem...Esperei que passasse, que ela saisse da casa de banho...Depois desapareci lá em cima na minha janela, cá de cima parece tudo mais baixo, mais longe de mim...Aqui voltei, a esta casa que conheço antes de toda a gente que vive actualmente aqui...Eu ja ca tinha estado contigo, lembro-me de dizeres que se eu quisesse, para me mudar por aqui. Eu mudei-me.

Sunday, July 15, 2007

As vezes ainda não acordo aqui... Estou numa cidade distante, perto do Porto e interrogo-me porque é que não vou mais vezes a Lisboa, fim-de-semana sim, fim-de-semana não...
As vezes acordo e lembro-me que a distancia é maior do que o comprimento dos meus pés…

As vezes sento-me no meio da multidão e observo-lhe os pés e o calcado, a ver-lhes a alma, entender o que eles comunicam, farto-me de os ouvir, de os não compreender, de ate não os criticar, canso-me até de não os ver.

As vezes o misturado torna-se em misturas de palavras banais, and myself and I become a new identidade…O tchau e o adeus escolhem entre eles a vontade de serem pronunciados, you choose, txus.

As vezes tento acordar na hora banal e considerar o ritual e o jogo com menos exactidão…

Começou quase a meio da tarde, uma multidão enchia o rectângulo azul de pequenos pixeis, desapareciam em explosões de branco, saltavam cada vez mais alto. O verde era so verde… Depois de repente encontro-me dentro do computador em mergulhos constantes; pequenas apreciações á borda de agua…Gestos repetitivos de quem não se perde, de quem não se engana, de quem passa e repassa pelos mesmos olhares…Juntou-se a companhia, o outro lado que nós procurava-mos ; la longe mais alguém que não pode vir, começou, hoje mais distante do que ontem, quase que se ficava ali pela tarde, ate quase acabar no mesmo sitio, desta vez mais cedo…Quase em casa, em companhia dos sons, dos agudos, na companhia necessária para ali estar , um pouco mais dançante, um pouco mais perto do jogo que se desenrola nos olhares movimentados da multidão. Ainda não acabou…Está quase…Ouço o som mecânico lá longe, cada vez mais perto…