Monday, November 29, 2010

Senti-me esquizofrénico, fiquei na duvida, ainda a tenho...
Este filme recria na sua originalidade, o paradigma que é uma relação entre dois seres humanos , duas pessoas que são o que não são,para o sempre terem sido.
A montagem e os diálogos do inicio , alertam para todo o drama que envolve uma palestra sobre a copia e a originalidade de algo. As imagens constroem-se nos primeiros momentos para serem mais tarde descritas fazendo parte de um livro ja escrito, mas que a todo o momento podia ser reaberto para introduzir mais dados. O enredo aliado ao tema da originalidade apresenta um filme conceptual e actual onde se discute este conceito desde a sua forma mais leviana até ao elemento mais complexo.

Certified Copy Trailer

Monday, November 22, 2010

Se eu procurar não encontro
Se eu me esconder, não me vejo
se eu me deitar , não me levanto
se passar por ti ignoro

o circo já não é para a minha idade

É pela vezes que passo por ti que ainda sei...
Ainda te consigo ver no longe do teu baloiço a fazer as acrobacias que antes tanto treinavas, de cima para baixo, sou agora um espectador no meio de tantos, sentados ao meu lado, com o coração nas mãos , sempre na hesitação do rufar dos tambores no teu grande salto. saltos acrobáticos, estudados ao pormenor, na expectativa do publico e das tuas asas de papel, longe de mim, é apenas um salto, não soubesse eu o numero exacto de mortais para o conseguir dar, é sempre um mortal a menos, que te impede de cair, na minha expectativa, durante a queda as asas tornam-se em penas e tu sais a voar pela tenda do circo fora, longe da multidão, longe dos meus olhos...

Sunday, January 17, 2010

Corridas Matinais

Se o tempo passa assim a correr, como se escorregasse, e cada cor , cada risco é um traço no tempo passado , apenas com a incógnita do próximo tracejado,,,Então escondo-se nas imagens e subconsequençias do dia a dia...Discutir felicidade sem um mero motivo, apenas para falar, para pensar, para lembrar que os passos deixam pegadas... São marcas filmadas na lua, são montes de areia que o mar leva o seu tempo a lavar...Consequentemente, consentido, por confirmar. A mota que nunca mais chega, o projecto que não avança, o lamento do temporalmente tempo esconde-se nos foge foge José , que a maré esta a subir...E por enquanto o tempo continua no mesmo sitio de partida e de chegada, o começo do fim dá em si uma dança do vira e torna a virar, que acompanha sem vacilar, brinca ao passado e ao futuro...Não sabendo em si brincar com o presente tão lúcido, pirronicamente luçido...Volta-se em ti, murmura baixinho debaixo dos lençóis os corpos estranhos ausentes da cama...Uma cama vazia têm sempre lugar para mais um...Longe do buraco, pinturas ruprestes. La fora...O tempo a fazer jogging !