Monday, November 22, 2010

o circo já não é para a minha idade

É pela vezes que passo por ti que ainda sei...
Ainda te consigo ver no longe do teu baloiço a fazer as acrobacias que antes tanto treinavas, de cima para baixo, sou agora um espectador no meio de tantos, sentados ao meu lado, com o coração nas mãos , sempre na hesitação do rufar dos tambores no teu grande salto. saltos acrobáticos, estudados ao pormenor, na expectativa do publico e das tuas asas de papel, longe de mim, é apenas um salto, não soubesse eu o numero exacto de mortais para o conseguir dar, é sempre um mortal a menos, que te impede de cair, na minha expectativa, durante a queda as asas tornam-se em penas e tu sais a voar pela tenda do circo fora, longe da multidão, longe dos meus olhos...

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