Sunday, November 25, 2007

Ainda não te encontrei poeta...
Ainda não te vi, flor...
Ainda não vi o meu sangue, no carinho do teu toque.
Já encontrei um pianista...
Já conheci um padre...
Já me vi nos teus braços de amor, no olhar das tuas costas.
7 : 24 ... Á quem se levante para ir trabalhar...

Dia 26 ... O senhor que estava sentado no banco , esteve lá 3 dias até que algo o levou . Deixei-o la no dia 22 por volta das 11 da noite, voltei a vê-lo nos dias seguintes, hoje já la não estava...Têm uma boa viagem, espero voltar a ver-te.

no meu proprio corpo

ontem á tarde...clandestino
hoje de manhã...clandestino
amanhã á noite...clandestino

O estranho mundo de jack fica aqui no meu sentimento , agora de persuação...Chegou agora e ainda não estou curado, a anestesia desta trampa decidida de configurações de vida...Alguem mente, desta vez não fui eu...O meu real é cada vez mais perto do real...Obrigado mãe!!! Clandestino no meu cerebro...Já não luto, combato por mim agora neste Rés do chão longe das alturas da torre, deixei a minha vida entre a terca feira e o sabado...Como te saudo , nesta saudade de desenhar na mesa redonda ( já sabes, os passos avançam mas as guerras de agua ficam lá no silencio daquela casa que tanto têm marcado a minha vida )

E tu jacinta que te vais, sem sequer subirmos estas paredes tão faladas...amanhã ? Mas é que eu nunca sei o teu nome ? Posso chamar-te ????? Quando volto a ver-te ? Carrega-mos o peso deste vicio até quando ?

Amanhã já é hoje...Clandestino. Ainda sem relatorio.

Wednesday, November 7, 2007

Quero ir ao encontro do teu espaço, sei que tu ficas neste relatorio embora não seja mencionada...As fotografias são apenas copias destes cadernos onde repeti-mos a visualização do dia condenado á saudade...AAARRRRHHHH...A pizza na explanada, onde fica a nossa casa que nos enche a sinopse da vida, o céu não tens nuvens, o sol brilha e este verão que é natal , não ajuda á preciosidade de voltar a esta vida que não é igual...Agora eu sei que este espaço não é redondo e que todo o cabimento do desenho é inculto...Confesso...Ainda não voltei a pegar nas canetas, não deixo o caderno em casa porque ele não sabe ficar sozinho...Tenho de voltar, não é verão de ferias, ja não sou desconhecido, tenho de voltar a ser territorial...Tenho de me calar...Desculpa Sérgio , mas eu não sei cantar e por vezes canto como se falasse...Romantismo Barroco acusado no primeiro ano...Ainda não acredito...Estou sentado cá em baixo , emquanto vejo o trapezio balouçar, as cordas parecem romper, parece que alguem as corta, parece que alguem quer que cais em cima de mim !!! Corro, corro, corro...E não chego a lugar nenhum

quase que volto

Aqui a mesa redonda e o acariciar do gato começam a ser o revoltoso retorno do saudosimo nacional...Odeio estar bem onde não estou. Estava tão perto da chegada e agora este retorno é uma constante negação.

Monday, November 5, 2007

Mitte u there, but i got to pinate first

Quase ninguém viu na saída , mas o sentimento comum era quase comum...
A despedida repartiu-se nos vários dormitórios, nunca sem o drama nocturno do desespero do adeus...Não são saudades, são rotinas redondas arredondadas entre o caminho que separava uma casa da outra. Ainda não cheguei de um sitio onde nunca cheguei a ir...

A guerra continua, não para mim ou para os meus camaradas. Para os outros incultos da sabedoria da selva começa hoje e acaba amanhã o período de quem não esta lá.

Acordo tarde, corro para o comboio que não se demora, vou a correr, subo e desço as escadas e não te encontrei na explanada cá em baixo, talvez no meio da sala, dentro do frasco de musica, nos desenhos que eu e tu ansiá-mos pela hora de jantar...Do you pizza today ? Enches-te cadernos de fotografias didácticas e depois caímos nas animações de nós próprios no centro da luta, hoje a ouvir bob dylan...A torre, a sesta no meio da torre, la em cima enquanto se anima cá em baixo uma mistura de luz e sombra, divididos pelos atlier´s que nunca frequenta-mos... Fugi-mos da historia desencantada para correr para a árvore que revela novos pedaços de fruta a cada estação, todos correm, vamos todos ouvir aquele som desmiturado, não enquanto o passarinho não se despachar...Horas de entusiasmo contido á espera do rebanho , aquela ovelha negra demora o tempo necessário, vamos todos em rebanho, dois ou três de cada vez, ainda mal cheguei...Tou-te sempre a ver, ontem vi o teu namorado, o periquito estava constipado, desci a correr, fugindo do velhinho, sem o frio da valeria, subi as escadas de madeira, levei com as chaves na cabeça, a ligação ao mundo estava ocupada, trazia um saquinho que era sempre o mesmo, o frigorífico estava cheio, o gelo partiu-se aos bocados, shot´s de musse de gommybears, alguém se desprende da noite enquanto um outro acorda pela noite dentro, cada vez mais longe e mais perto... Sou dono de um caderno inacabado que não concebe desenhos deste sitio...Entre as fotos diarias as memorias em branco são tubos de informação perdida.

6 meses com mais 10 quilos, um por cada um, alguns mais pesados que outros.

Mitte u there, but i got to pinate firs´t...