Friday, December 28, 2007
Saturday, December 22, 2007
007
Nunca fui talhado para ser delegado, o tempo percorreu os fios deste computador á medida que a minha presença era cada vez mais falsamente assinada com canetas desconhecidas e folhas nunca antes vistas...Pequenas idas à praia, almoços confusos, aulas de um dia solarengo, encontros casuais, confusões mensageiras, um teor ate então aprendido na preguiça da manha, depois...acompanha-se o ritmo da viagem e a experiência do adeus...Adeus que me vou embora agora , embora não queira ir já embora, agora vou-me embora agora , parto sem dor...Para sempre Sérgio, para sempre as letras das musicas desconfiguradas da certeza das suas emoções, para sempre , ainda icognitas de um presente que ainda não aconteceu, por hora virtual...We are monsters...
Para o fluxo deste verão, para sempre. Para sempre a putinha, o passarinho, a winnie, o teco, o fight club que não acabou no ringue, a prima e a tou-te a ver, a secretaria depravada e o leopardo amarelo. Para sempre a tarde naquela torre por cima do verde, o meu melhor lugar de escape actual, para sempre aquela tarde final a desenhar apenas o queríamos ver, eye to eye a sobrevoar Beirut vezes sem conta no silencio e na paz de todo aquele momento sempre tão presente, na fuga da torre e da pizza , no encontro da plenitude de o desenho ser apenas aquilo que nós queria-mos que fosse. I was so far way and nobody went there to visit me, it was so fucking great. I Just love it... Quase que cresci, sinto o peso no pescoço de ter voltado enquanto ainda não tinha voltado mas a praia nocturna deste pedaço de rocha atlântica foi mais forte. Cai no vicio deste espectáculo circense de saltos megalomo-nos, sempre desconfiados da veracidade deles por ser tão longe da vista e tão perto do coração...
Para sempre o velhinho, que me seguiu no caminho de regresso cambaleante e me obriga a fixar-lo no olhos de cada vez que me vejo a fazer de velhinho depravado.
Thursday, December 13, 2007
Sunday, November 25, 2007
no meu proprio corpo
hoje de manhã...clandestino
amanhã á noite...clandestino
O estranho mundo de jack fica aqui no meu sentimento , agora de persuação...Chegou agora e ainda não estou curado, a anestesia desta trampa decidida de configurações de vida...Alguem mente, desta vez não fui eu...O meu real é cada vez mais perto do real...Obrigado mãe!!! Clandestino no meu cerebro...Já não luto, combato por mim agora neste Rés do chão longe das alturas da torre, deixei a minha vida entre a terca feira e o sabado...Como te saudo , nesta saudade de desenhar na mesa redonda ( já sabes, os passos avançam mas as guerras de agua ficam lá no silencio daquela casa que tanto têm marcado a minha vida )
E tu jacinta que te vais, sem sequer subirmos estas paredes tão faladas...amanhã ? Mas é que eu nunca sei o teu nome ? Posso chamar-te ????? Quando volto a ver-te ? Carrega-mos o peso deste vicio até quando ?
Amanhã já é hoje...Clandestino. Ainda sem relatorio.
Wednesday, November 7, 2007
quase que volto
Monday, November 5, 2007
Mitte u there, but i got to pinate first
A despedida repartiu-se nos vários dormitórios, nunca sem o drama nocturno do desespero do adeus...Não são saudades, são rotinas redondas arredondadas entre o caminho que separava uma casa da outra. Ainda não cheguei de um sitio onde nunca cheguei a ir...
A guerra continua, não para mim ou para os meus camaradas. Para os outros incultos da sabedoria da selva começa hoje e acaba amanhã o período de quem não esta lá.
Acordo tarde, corro para o comboio que não se demora, vou a correr, subo e desço as escadas e não te encontrei na explanada cá em baixo, talvez no meio da sala, dentro do frasco de musica, nos desenhos que eu e tu ansiá-mos pela hora de jantar...Do you pizza today ? Enches-te cadernos de fotografias didácticas e depois caímos nas animações de nós próprios no centro da luta, hoje a ouvir bob dylan...A torre, a sesta no meio da torre, la em cima enquanto se anima cá em baixo uma mistura de luz e sombra, divididos pelos atlier´s que nunca frequenta-mos... Fugi-mos da historia desencantada para correr para a árvore que revela novos pedaços de fruta a cada estação, todos correm, vamos todos ouvir aquele som desmiturado, não enquanto o passarinho não se despachar...Horas de entusiasmo contido á espera do rebanho , aquela ovelha negra demora o tempo necessário, vamos todos em rebanho, dois ou três de cada vez, ainda mal cheguei...Tou-te sempre a ver, ontem vi o teu namorado, o periquito estava constipado, desci a correr, fugindo do velhinho, sem o frio da valeria, subi as escadas de madeira, levei com as chaves na cabeça, a ligação ao mundo estava ocupada, trazia um saquinho que era sempre o mesmo, o frigorífico estava cheio, o gelo partiu-se aos bocados, shot´s de musse de gommybears, alguém se desprende da noite enquanto um outro acorda pela noite dentro, cada vez mais longe e mais perto... Sou dono de um caderno inacabado que não concebe desenhos deste sitio...Entre as fotos diarias as memorias em branco são tubos de informação perdida.
6 meses com mais 10 quilos, um por cada um, alguns mais pesados que outros.
Mitte u there, but i got to pinate firs´t...
Tuesday, October 23, 2007
As ultimas lutas
Senhores e Senhoras bem vindos a este primeiro dia do campeonato de lutas injustas. Neste ringue aceita-se todos os estilos de derrubar o adversario ,aceita-se qualquer genero, aceita-se estilos contemporanêos do sec XX ,baldes de agua fria, garrafas partidas. comprimidos para aumentar a estadia, e todo o tipo de truques possiveis para tornar este combate o mais violento possivel. Aprendizagem a crú !
Espera-mos sangue, muito sangue, dentes partidos, ataques com malagetas e K.O.´s dramáticos...
www.mitteafight.blogspot.com
Saturday, October 13, 2007
Pensao Ferreira
Estou mais rico, a minha pensão tem cada vez mais irmãos , acumulam-se as despesas da sonoridade, irmãos que não dizem não ao proprio irmão é sempre uma atittude respeitavel. Estou mais rico!!! Obriga-o a dormir no sofa que isso passa-lhe, diz-lhe que a almofada do kif esta vaga !!! Estou mais rico porque o segundo paga á semana !!! Não é ? Sua Puta !!!...
Domingo de manhã acordo a constituir o resto do relatorio de ontem, ja o nego á tanto tempo que a virtude desapareceu no entretanto...Hoje poupei, bebi das cabeças vazias dos humanos petrificados que os zombies seguram... Estou mais aqui que ali, ainda não sei onde me prenuncio neste momento de riviravolta, estou quase lá , agora á espera de estalo, estou quase lá a mentalizar-me no meu pai que esta cada vez mais novo, tenho saudades dele, quero o retrato dele pronto para o grande dia, este sera feito na ressaca dos zombies. Eu ja sei o que me espera. Acordei e fui descafainado pela Mata Hari, Voltei a adormecer, sonhos cor de rosa. Paro como se parasse por momentos... Não consigo parar...Desloco-me, alimento-me, ainda estou aqui, à procura da delicadeza do ser, envolto em sofrimento imposto, a brincadeira do momento é a crueldade dos dias seguintes, sou um viajante clandestino, não pago bilhete, sorriso ao pica, desloco-me pouco para ninguem reparar em mim, faço cada vez menos barulho, i´m teaser of your idea . Ainda não sei o que me espera enquanto não esperar, estou absorvido pelo paradoxo da espera, sera que já esperei metado do tempo, enquanto espero, espero por quem ou porque ? Porque espero ?
Ouvi dizer que o espectaculo ia abrir, novo salto, nunca antes tentado, um cartaz tentador, Sem rede ?
Quando cheguei a casa, perguntei ali a quem passava por uma rua, :- sabe é que eu já morei aqui... Acho que agora se chama pensão ferreira. Sabe onde é ?
Thursday, October 11, 2007
Quase mais alem deste sitio !!!
Uma noite inteira a fugir de leões é dura, mas isso são corridas nocturnas de quem nao têm nada para fazer durante o dia. Ontem não houve espectaculo que me levasse para longe dos zombies!!!
Encontro-me á espera da minha camarada, ela chega e fugi-mos para uma nova torre, acomodamo-nos nos desenhos paisagisticos de quem ali permanece...A torre de belem tem uma porta fechada em historias de combates contra barcos e caravelas, baixa-se a ponte levadiça e o comforto é habitual...Tou quase a acabar este serviço militar na luta contra os zombies, outros terão que continuar esta luta, esta torre têm cada vez mais historia, hoje esta pintada de luzes nocturnas das arvores circundantes...Quase que adormeço...Quase mais alem deste sitio...
Monday, October 8, 2007
Sonhos Cor de Rosa de uma dona de casa
De volta ao mundo, a realidade dos dentes, a caminho da verdade, um pequeno roubo enquanto não se corre á hora marcada!!!
Um telefonema honesto...Se alguem decidir eu fico cá lá em cima entregue ao meu destino sem corda, comecou a chover, a parede torna-se escorregadia, eu agarro-me para não cair, tou muito gordo para escalar extrapumos, o teto vai ser uma dureza...Não entendo textos brasileiros, espero que não sejam censurados!!! talvez explicados...Hoje os zombies não trabalham, eu tambem não...Vivo de ressaca de uma bebedeira que não tive porque a minha dor de neuronios não necessitou de um benerom para passar... Roupas rasgadas na cozinha enquanto o calor da casa da arvore éra um nevoeiro que tapava os olhos das velhas do restelo...Pé ante Pé ate a um sono cumom, todos dormia-mos, hoje sem desculpas... Amanhã o dia é de dentes e bailarinas...Sem filmes é tão bom para mim como para ti...Se és tu que fazes o sol brilhar, sou eu que fico mais vermelho de cada vez que me pico com agulhas de apuncultura...Não tive chance, desmarquei-me do Uno...Ainda me vais explicar passarinho de quem é a tua saudade. O que ? A casa da arvore esta livre de zombies...Até que emfim !!!
Monday, October 1, 2007
Cheguei de uma casa onde os zombies se juntaram para se celebrarem no festim orgiaco com que se deliciavam com os seus proprios cerebros.
O passarinho tem a mania que tem asas, sentado la ao fundo feito jumenta, quem a viu e quem o ve ! Relaciona-se, no bem que lhe faz a variedade da caixa de fosforos.
Muitos seres estranhos vestidos de maneiras estranhas, sentados em filas redondas e curvilineas da distancia do bar ás escadas tabagisticas, uns la dentro que vem ca para fora porque nao fumam. Sentados ca fora, todos juntos, menos alguns...Descricao da situcao...Alo, je suis de Senegal, allo, ja ne pa sprechen kein deutsch, do you compris pa, corto circuito, ma como ?
A dona de casa embebedava-se com a ressaca do fim de semana, a minha prima estava toda gira, a putinha e a prima rossavam-se uma no outro...
Um pequeno teste no meio da mata enquanto a winne chegava e almocava , ressacada ainda dos tempos claustrofobicos , eu vejo-a la de baixo , ela na torre a competir com as nuvens que a rodeiam, sementes de um futuro proximo ; de volta á festa a comunidade imigrante debatia-se em conversas marroquinas, uns ás cavalitas de outros sentados na maquina fotografica .Momento kodac, menos um segundo de visao...Comida, muita comida, restos de restos que os zombies cambaleantes deixaram de lado no prato...Comida , muita comida. Vamos todos embora no comboio dissovelvente , podia ficar aqui, mas os que foram à frente , chegaram depois do que partiram atrás. Abracos e ate manha... Teclado alemao é uma merda para escrever em portugues !
Tuesday, September 25, 2007
cada sitio longe de outro sitio
Thursday, September 20, 2007
Frames e colagens de pegadas verdes
Quando acordo , mais tarde do que é habitual o dia parece estar quase a nascer, a noite é ainda uma criança, não sonho porque sou fraco, não sonho porque não acredito na força da vontade. Ontem sai a correr para um sitio que por vezes não conheço, é maior a ansia de me perder nos cantos alcolicos deste cemitério, fujo para os sitios acostumados a presenças vivas. Passeio pelo espaço ate que volto á rotina do dia perguiçoso, começo la em cima para voltar a subir, quase não se produz, quase não se actua, muita imaginação neste corpo diambulante sem força de acção... Amanhã o dia prepara-se longiquo, á espera da vontade de acreditar na vontade de terminar sem que me farte no final; quase; quando estiver quase no fim. Quando chegar esse dia, não me quero ir embora, ja sei de quem é que vou sentir nostalogia. Mais uma vez, maldita vontade de só estar bem onde não estou. Quando é que volto ? Quando é que permaneço ? Por agora os zombies prendem-me a esta carne morta de linguagem colada. Até manhã camaradas. O dia de hoje foi quase igual aos outros, frames diferentes, familia, suores asiaticos, cafés na esplanada, cigarros na torre; o meu dragão ficou perdido na selva, espero que não tenha frio á noite. Isto aqui ainda é verão mas não parece.
Thursday, September 6, 2007
A preto e branco
Um novo acordar, hoje talvez suspenso do mundo la de fora. Vou ao Penny rezar um pouco. Vou á rua para ver se apanho cor, porque desde que sai da cama este preto e branco ainda não me saiu da pele.
Sunday, September 2, 2007
hoje
Saturday, September 1, 2007
horas incertas em pensamentos translucidos
Durmo muito para voltar a apanhar sol, a minha imaginação abraca-me e envolve-me, nao tenho frio , o meu calor em ti é imenso...Durmo na noite.Acordo de manhã para me devolver á azafama dos zombies, ainda não voltei a entrar nas horas permitidas para divgar nas multas incertas de um certo lugar.
Thursday, August 9, 2007
Sem tema, porque o real nao existe...
dois passos para tras, um passo para a frente...
Voltei à cama...Um pouco mais tarde, como os desejos de alguem que aqui não esta... A susana apareceu-me do outro lado da cama e disse-me que o meu cabelo estava mais curto e deu-me um beijo de boas noites...
Wednesday, August 1, 2007
Voltei a esta casa.
Levantei-me e já os zombies zombiam ao meu ouvido, eternos trabalhadores da culpa comum, preparavam-se para se alimentar nos cerebros uns dos outros com conversas e desconversas da vivênçia comum; levantei-me de devagar, alimentei-me nos recados que uns dão aos outros...Desci cá a abaixo, á espera de saber notiçias do mundo...Depois esperei enquanto pensava com pensamentos de outrem...Esperei que passasse, que ela saisse da casa de banho...Depois desapareci lá em cima na minha janela, cá de cima parece tudo mais baixo, mais longe de mim...Aqui voltei, a esta casa que conheço antes de toda a gente que vive actualmente aqui...Eu ja ca tinha estado contigo, lembro-me de dizeres que se eu quisesse, para me mudar por aqui. Eu mudei-me.
Sunday, July 15, 2007
As vezes ainda não acordo aqui... Estou numa cidade distante, perto do Porto e interrogo-me porque é que não vou mais vezes a Lisboa, fim-de-semana sim, fim-de-semana não...
As vezes acordo e lembro-me que a distancia é maior do que o comprimento dos meus pés…
As vezes sento-me no meio da multidão e observo-lhe os pés e o calcado, a ver-lhes a alma, entender o que eles comunicam, farto-me de os ouvir, de os não compreender, de ate não os criticar, canso-me até de não os ver.
As vezes o misturado torna-se em misturas de palavras banais, and myself and I become a new identidade…O tchau e o adeus escolhem entre eles a vontade de serem pronunciados, you choose, txus.
As vezes tento acordar na hora banal e considerar o ritual e o jogo com menos exactidão…
Começou quase a meio da tarde, uma multidão enchia o rectângulo azul de pequenos pixeis, desapareciam em explosões de branco, saltavam cada vez mais alto. O verde era so verde… Depois de repente encontro-me dentro do computador em mergulhos constantes; pequenas apreciações á borda de agua…Gestos repetitivos de quem não se perde, de quem não se engana, de quem passa e repassa pelos mesmos olhares…Juntou-se a companhia, o outro lado que nós procurava-mos ; la longe mais alguém que não pode vir, começou, hoje mais distante do que ontem, quase que se ficava ali pela tarde, ate quase acabar no mesmo sitio, desta vez mais cedo…Quase em casa, em companhia dos sons, dos agudos, na companhia necessária para ali estar , um pouco mais dançante, um pouco mais perto do jogo que se desenrola nos olhares movimentados da multidão. Ainda não acabou…Está quase…Ouço o som mecânico lá longe, cada vez mais perto…