Wednesday, May 28, 2008

EU ASSUMO A

:- C omigo, o dicionário começa em c de cobardia e quando chega à palavra respeito, troca-se com ggss que não se soletram.

:- O ontem em pares de 365 dias não chegou para perceber que o surreal era o real que afinal era surreal.

:- B asto-me a palavras simples entre telecomunicações, não corro porque o que não entendo não faz sentido.

:- A vergonha é um sentimento constante porque não faço do habito tal desrespeito, mas o tempo acumula dias e o sentimento de raiva que se estende nos sentimentos de amor trocam-se a cada dia que não passa, não passa de uma semana muito longa.

:- R evelo informações erradas pelo altifalante, as minhas orelhas de burro escutam a cada segundo a falta de compromisso, a falta de respeito, o medo e a insegurança de cair na monotonia da distancia prolongada...Não tenho o curso todo, desço um degrau, não sei o que fazer ???

:- D ia após dia a vontade de tomar uma atitude desmonta-se no jogo encaixado da necessidade presente, vontade de amar, quando se ama no pequeno compasso da respiração telefónica...A distancia é inevitável para segurar a desculpa de cada telefonema falso. Quase que te dizia tudo, mas não te senti, fiquei calado.

:- I ndependente este sentido de respirar debaixo de agua , que em todo não faz sentido, e só me pergunto quando vai ser domingo de tarde, por volta das 19:35 para não parecer ansioso, e respirar passado alguns segundos, não saber a ideia total, desesperar pelo espaço de viagem que não acontece, desisto do telefone, é impossivel viajar. Até ao dia em que te encontrar ás 19:30.

:- A palavra perdão tomou outro sentido, escrito e estetizado numa assinatura omnipresente, já não sei falar, sigo a desculpa de reescrever vezes sem conta a palavra na minha parede.

1 comment:

Nobody said...

eu a ti so te digo. Deves ter um problema na fala!